Sophia

Sempre gostei de literatura, é um facto. O gosto literário foi mudando e adaptando-se à minha fase de vida, no entanto há certas artes que nos acompanham com 5, 15, 20 anos sem nunca perder a magia. E era isso que acontecia sempre que me liam Sophia de Mello Breyner. “A fada oriana”, ” a floresta “, ” A menina do mar” e ” o cavaleiro da dinamarca” sempre me sensibilizaram ao longo da minha infância. Lembro-me de ficar admirada com as descrições minuciosas sobre as cores, os cheiros e tudo o que em certa altura foi seu. E quase que como uma tradição, vou aos jardins quando quero entrar nos livros.

Sophia tem um poema que se enquadra perfeitamente: ‘ Quando ‘, e quem conhece o poema sabe que o que foi dito foi feito. E nada me faz mais feliz.

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